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No dia 12 de Outubro, o Brasil celebra a festa de sua padroeira, de sua mãe e rainha, Nossa Senhora Aparecida. No Brasil, Nossa Senhora é homenageada com diversos títulos, alguns deles são até mesmo poéticos, como Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora da Boa Viagem. Creio, porém, que o título que mais expressa a devoção popular é Nossa Senhora Aparecida.

A devoção a Nossa Senhora nasceu aos pés da cruz, quando Jesus disse à sua mãe: “Eis o teu filho”. E quando disse ao discípulo: “Eis aí a tua mãe”. O Evangelho não diz o nome do discípulo e não o diz de propósito, pois, naquele momento, o discípulo que estava ao pé da cruz, representava todos os discípulos de Jesus: os daquele tempo, os que surgiram no decorrer da história e os de hoje.

Afirma o Evangelho que o discípulo recebeu Nossa Senhora em sua casa. Antes de tudo na casa do seu coração. Portanto, a devoção a Nossa Senhora pertence à identidade do discípulo de Cristo. O verdadeiro discípulo, o verdadeiro cristão é aquele que reserva um lugar muito especial para Nossa Senhora, antes de tudo, na casa de seu coração.

Por que a devoção a Nossa Senhora é muito importante? A resposta nos é dada por duas expressões do Evangelho. Ela é a “cheia de graça” e a Mãe de Deus. São as maravilhas mais importantes que Deus nela realizou. Foi ela mesma quem o disse: “O Poderoso fez em mim maravilhas”.

Cheia de graça significa que Maria foi preservada de todo pecado desde o primeiro instante de sua existência no ventre materno. No momento de sua concepção, o Espírito Santo, a graça em pessoa, ocupou todo o espaço do ser de Maria. Não restou nenhum espaço para o pecado. Por isso, nossos irmãos orientais chamam Nossa Senhora de “Toda Santa”. Os cristãos ocidentais a chamamos de “Imaculada”.

Graça, na Sagrada Escritura, significa também beleza. Cheia de graça, pois, quer dizer que Maria é uma obra-prima do Grande Artista do universo. Cheia de graça, significa ainda que Maria é diferente de todas as criaturas humanas. Só ela é a cheia de graça. Só ela foi tornada perfeita pela graça de Deus.

A outra maravilha que Deus realizou em Nossa Senhora é a sua maternidade divina. Foi o Concílio de Éfeso, no início do século IV, que proclamou Nossa Senhora mãe de Deus. Mas essa proclamação foi apenas um eco de outra proclamação que encontramos no Evangelho. Quando Nossa Senhora visitou Isabel, esta exclamou: “Como é possível que a mãe de meu Senhor me visite?”. Na Sagrada Escritura, “Senhor” significa Deus. Portanto, “mãe do meu Senhor”, equivale à mãe de Deus. Foi, portanto, Isabel, iluminada pelo Espírito Santo, a primeira que proclamou ser Maria a mãe de Deus. Nesses fatos se encontra a razão profunda da grande devoção do povo de Deus para com Nossa Senhora Aparecida. A mãe de Deus, a cheia de graça, é também mãe de misericórdia.

E Nossa Senhora Aparecida, desde que sua imagem foi encontrada no rio Paraíba, há mais de três séculos, tem demonstrado ser a mãe de misericórdia de todo o povo brasileiro, sobretudo dos doentes e sofredores, que, por sua intercessão, encontram sempre consolação e, ás vezes, até mesmo a cura de suas doenças.

Ela tem demonstrado ser a mãe de misericórdia para com os pecadores, que acorrem ao seu santuário todos os dias, ali recebendo, no sacramento da penitência, o perdão dos seus pecados. Portanto, Nossa Senhora Aparecida tem demonstrado ser a rainha do povo brasileiro, também através da misericórdia.

Dom Benedito Beni dos Santos

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